segunda-feira, 18 de maio de 2015

EM MUNDO DE POESIA - LIVROS - parte1



Falarei um pouco sobre a questão de livros neste e nos próximos textos, possivelmente.

Quem não quer publicar um livro? Só quem não escreve, assim mesmo, ainda pode pensar: se eu escrevesse publicaria um livro. Isso é vaidade!
É assim com quem escreve. Evidentemente, toda regra tem exceção; sempre bom lembrar isso porque tem gente que esquece e levanta o dedo a dizer:
- não são todos.
Nesse caso, tenho minhas dúvidas se existe alguém que não queira ver seus escritos publicados - o fato de expor o que se escreve já é um ato de vaidade, imagine fazer isso em livro - porém, é de bom alvitre manter a regra. Pode ser que exista alguém assim, não é? Então, vamos usar o termo ‘maioria’.
A maioria de quem escreve, seja em verso ou prosa ou textos científicos, seja em gênero ou forma, com certeza, quer ver seu trabalho publicado. Poeta ou escritor. O poeta pode ser um escritor, mas, dificilmente se encontra um escritor poeta. O que torna os dois iguais é a vontade; o desejo de ser lido, bastante lido. Governados pela vaidade! O cientifico merece o crédito de contar ponto no currículo, pois, isso beneficia no desenvolvimento da carreira. Mas, permanece a vaidade de ver seu texto entre outros gabaritados pelo reconhecido conhecimento.
Muitos cumprem o papel de mestre, por ensinar ou esclarecer, incutir conhecimento, nos seus leitores. Todos transmitem, podendo ou não incutir, ocasionar, suscitar sentimentos, valores, ideias, etc.
Escrever é uma ação obrigatória até na finalização da vida acadêmica, devido a provas, redação, trabalhos, inclusive e até a conclusão de curso, se assim se decidiu, deve-se, seu cumprimento. Depois disso, a liberdade é total, a não ser que se resolva pós graduar, assim terá a obrigatoriedade de apresentar e defender a dissertação ou tese do que se propôs. Porém, a escolha do fazer é livre em todos os sentidos. Assim como, publicar ou não o que escreve e, de preferência em livro, é caracteristicamente um ato comandado pela vaidade! Porque antes de se publicar o que se escreve existe a opção de deixar engavetado. Porém, queremos que leiam o que escrevemos.
E quem disse que é proibido ser vaidoso? Embora, a vaidade possa ser boa ou não - depende de onde vem e como se manifesta - todos temos direitos, negados ou concedidos, são de direito; negativos ou positivos depende da visão e posição de cada um. E um livro, coroa esse desejo – vaidoso – de se mostrar.

EM MUNDO DE POESIA, mesmo que por vaidade, o livro é a coroação de um trabalho.


Escrevo nessa coluna como forma de colaboração com a OPB e em nome desta agradeço  seu prestigio em comentar, curtir e compartilhar. Obrigada.


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