terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

EM MUNDO DE POESIA - NOTÍCIAS



Primeiramente: estou feliz com o apoio e a participação dos amigos e demais pessoas nessa coluna.  Obrigada!










NOTÍCIAS

  1. Vem aí o CONCURSO DO MINDIM. Prepare-se para participar. Será um concurso somente de mindim. A cadeia de mindim não será contemplada nesse concurso. 
MINDIM

Pingos
Pingam
De mim














outro exemplo de mindim
















2. Está acontecendo o concurso de poesia da OPB - Ordem dos poetas do Brasil. Leia o edital aqui: https://www.facebook.com/ordemdospoetasdobrasil/posts/538536712915983


3. O que você está fazendo em relação à poesia? Se você desenvolve algum trabalho relativo à poesia documente-o e envie para nós através da caixa de mensagens da minha página pessoal que será publicado/divulgado nessa coluna. Como documentar: faça-o com fotografias, vídeos, projeto ou proposta, falar sobre o desenvolvimento, se conseguiu efetivar o trabalho com facilidade ou contratempos, conclusão, parecer, etc.

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Continue participando, apoiando com seus comentários, curtidas, compartilhamentos; convide seus amigos para conhecer a OPB - Ordem dos Poetas do Brasil e essa coluna, claro e evidente, rsrs. Vamos fazer dessa Ordem o ponto de apoio da poesia.


EM MUNDO DE POESIA o que vale é a poesia.
bjuuu de até


https://clubedeautores.com.br/books/search?utf8=%E2%9C%93&where=books&what=luna+di+primo&sort=&topic_id=





quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

EM MUNDO DE POESIA - A IMPORTÂNCIA DE SERMOS CRÍTICOS

por Luna Di Primo

Essa não seria a postagem deste mês. Aliás, são tantos os temas se atropelando à minha frente. Porém, nos meus andares pelo pesquisar deparei-me com uma tese sobre o poema haicai (poderia ter acontecido com outro poema ou outro tipo de texto, mas trago esse como exemplo, pois foi o que encontrei novamente a  questão). Assim, mais uma vez pude constatar um fato que parece consolidado ou se consolidando na poesia e isso me preocupa deveras: a falta de crítica e/ou senso crítico por parte de poetas, estudantes e escritores. Essa ausência está se tornando sólida.
Não falo dessa crítica, aberrada, sem educação, ignorante, grosseira, sem base, sem nível, sem moral, que magoa, ofende e diminui o valor das pessoas e das coisas. Essa vem de ‘intentes’ e não interessa a não ser para estudos com outro direcionamento.
Falo, sim, da crítica madura, saudável, construtiva; falo da capacidade de questionar, ponderar e até negar um fato que se espalha e se torna uma verdade, sendo ou não. Isso acontece muito na história. E na poesia não é diferente, por isso necessita-se do senso de se perguntar é ou não é, assim, foi ou não foi assim. É diferenciar o olhar do comum.Tantos fatos são passados de boca em boca e até mesmo criados, inventados e vão para o papel se registrando como verdade. E foi isso que encontrei na tese sobre haicai. A mesma história, repetida até nas vírgulas por falta de visão crítica apurada para fazer melhor ou fazer correto. E esse fazer é pesquisar, pesquisar, pesquisar, seja o que for. Quem garante que não há outra versão daquilo que vemos ou lemos ou fazemos e saímos a repetir, como faz o papagaio, o macaco, o mico... Somos seres pensamentes, dotados de inteligência invulgar, saibamos tirar proveito para conquistarmos o saber, a evolução. Temos ai, ou aqui, a internet que não deixa margem de engano em relação ao fato, já que esta se torna o melhor que há em proliferação de coisas certas e erradas. Acredito que só não ganhe do boca a boca e da fofoca que atravessam a história e, penso que jamais chegará a um fim.
Vemos tantas histórias, tantas, que tempos depois de ser alimentada como verdadeira nos chega a versão real e olha, até dessas devemos duvidar. O poeta, o escritor, artista em geral, deve manter em si o cientista da arte, para que ela – a arte – jamais morra. O artista deve aprender com o lavrador. O lavrador é o artista da vida. Ele lavra, modela, planta, cuida e aguarda pela colheita. Em caso de poesia, o poeta tem no papel a sua terra a ser lavrada com 26 ferramentas bem afiadas, e com as quais pode se obter lindas plantações ou se ferir todo ou até, matar a si mesmo. Não deixe que a falta desses elementos primordiais - crítica e/ou senso crítico – queime ou torne mirrada a sua colheita.
EM MUNDO DE POESIA todo e qualquer quinhão deve ser bem cuidado, bem adubado e receber boa semente. (Luna em 20 de janeiro de 2015)

Obrigada pelo carinho do ler, comentar, curtir e compartilhar.






















sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

EM MUNDO DE POESIA - VIVER EM HARMONIA



por Luna Di Primo  

Todos nós temos e alcançamos o quinhão que nos foi destinado por conquista própria. Tudo o que temos é o que conquistamos através de nossas ações. E, dentro do nosso conceito de liberdade, temos permissão para ir além; podemos somar e acumular, fazer fortuna daquilo a que nos propomos. Temos liberdade em nossos atos. Tudo depende dos passos que damos. Somos responsáveis por nossas ações individuais e pela ação do outro enquanto vivência coletiva. Vivemos em mundos distintos enquanto indivíduos, porém há um único mundo para todos: a sociedade. Aqui, a responsabilidade dos atos é sempre a porta de entrada ou saída. Esse mundo é construído por ações individuais que se tornam coletivas. Cada um contribui com o seu valor, pequeno, médio ou grande, o que importa é a contribuição porque esta tem o mesmo tamanho para todos.
O homem já evoluiu bastante desde sua percepção de si, de pessoa, de agente de modificação do mundo, do universo; agente de criação de um mundo que é sua morada, seu viver. Avançar ou retroceder, caminhar serenamente ou cheio de atribulações, tudo depende do seu fazer, do seu criar, do seu ser.
A cada ação praticada por alguém o outro pode sofrer a consequência ou influência gerada por esta dentro da diversidade da vivência nessa sociedade.
Enquanto adultos temos consciência do certo e do errado, mesmo que haja divergência de pensamento sobre o conceito. E, possuidores dessa ciência, somos sabedores de praticamente tudo sobre o outro, pois, pouco diferencia de nós mesmos. Assim, quando praticamos uma ação, já sabemos o que ou no que refletirá e isso torna-nos responsáveis pelos resultados advindos. Reside aí, a importância dos valores adquiridos e conservados pelos indivíduos. Um indivíduo mentalmente saudável medirá as consequências de seus atos, não só frente a si, mas, também, perante a coletividade. A raiva, o ódio, o desprezo, a ira, o medo e tantos outros sentimentos negativos são péssimos direcionadores de ações, pois desviam o indivíduo de seu eixo central provocando desarranjos, na maioria das vezes, irreparáveis, para o próprio e para a coletividade. O contrário desse negativismo - o equilíbrio mental - gera paz, alegria, saúde e bem estar que nos leva a conquistar o estado harmônico que por sua vez nos eleva e nos torna Ser iluminado. E como chegar a essa fase? Praticar a Educação Comportamental.  
EM MUNDO DE POESIA o  Natal é sempre feliz e o Ano Novo traz sempre coisas boas. Até janeiro de 2015 e obrigada pelo carinho do ler, comentar, curtir e compartilhar.
Que todos sejam iluminados pela graça do Criador. (Luna em 22 de dezembro de 2014)

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Postagem original no Facebook
VIVER EM HARMONIA





















segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

EM MUNDO DE POESIA - LUNA DI PRIMO CONCEDE ENTREVISTA



























Fiz questão de trazer essa entrevista para minha coluna, aqui na OPB, para facilitar o acesso dos amigos leitores, quem eventualmente passar por aqui, quem sentir vontade ou quiser ler novamente e para ficar bem guardadinha aqui no meu cantinho, sem se perder em meio a tantas postagens; quem sabe de mim sabe que amo tudo da poesia.


      Entrevista concedida ao presidente da OPB Mauricio de Azevedo

OPB - ORDEM ENTREVISTA A POETISA LUNA DI PRIMOO VOO LIVRE DA PALAVRA É A LIBERTAÇÃO DO POETA

CONHEÇO LUNA DI PRIMO HÁ UM CERTO TEMPO. SOU FÃ DE UMA POESIA IRREVERENTE DELA CHAMADA " AÇAFRÃO " E DE MUITAS OUTRAS. . VEJO NA POESIA DELA UM FORTE SENTIMENTO DE LIBERTAÇÃO DE TUDO. UMA POESIA QUE ABRE CLAREIRAS E COBRA DO SOL A SUA FUNÇÃO DE ILUMINAR.LUNA É UMA POETISA POLÊMICA,SIM, MAS TAMBÉM É UMA DAS PESSOAS MAIS VERDADEIRAS QUE CONHEÇO NO NOSSO MUNDO DA POESIA. POR CONTA DESSA FAMA DE POLEMISTA, TEVE ATRITOS, JÁ SOFREU INJUSTIÇAS. VÁRIOS MAUS ENTENDIDOS QUE QUANTO MAIS SE EXPLICAM, PIORES FICAM. FAZEM PARTE DE SUA TRAJETÓRIA, INÚMERAS AÇÕES PARA UNIR OS POETAS. COM CERTEZA, POUCOS POETAS SE DEDICARAM TANTO A CAUSA COMO LUNA DI PRIMO, ELA FAZ ISSO, PORQUE É NOBRE, TEM UM CORAÇÃO GENEROSO, MERECENDO SEMPRE OS NOSSOS APLAUSOS. ACHO QUE POR TODAS AS SUAS QUALIDADES E SENSIBILIDADE TEVE O DOM DE NOS LEGAR O MINDIM, O BEIJA-FLOR DA POESIA, UMA BELA POESIA BRASILEIRA , TÃO PEQUENINA E AO MESMO TEMPO TÃO GIGANTESCA. PARABÉNS. Por Mauricio de Azevedo

1- QUEM É LUNA DI PRIMO?
RESP - Alguém encantada com a criação de Deus. Alguém que preza e briga pelo respeito seja a quem for, por quem for e pelo que for. O respeito é a base das boas relações e o seu contrário gera guerras pessoais e mundiais. Em questão de respeito não se tem que deixar pra lá; a pessoa deve respeitar o outro, independente de quem seja. Devemos respeitar toda a criação universal. Se há respeito não há briga.
Lembrando que tudo que for dito nessa entrevista cabe a regra da exceção.

2- VOCÊ É UMA POETISA QUE SEMPRE BUSCOU A UNIÃO DA CLASSE DOS POETAS. COMO ANALISA AS DIFICULDADES?
RESP- As dificuldades existem até para falar sobre a questão. Pessoas em meio de poesia vivem em certa letargia difícil de ser superada e isso desfavorece bastante a caminhada para o melhor. A própria condição de cada um provoca um emperrar dos passos.

3- VEMOS NO POETA UMA CERTA DIFICULDADE DE SE DESPRENDER DE SEUS CAMINHOS PARA UM FOCO MAIS OBJETIVO E ATUANTE. A AFIRMATIVA É CERTA OU ERRADA?
RESP - Certa. Antes de um poeta, tem-se uma pessoa e, como toda pessoa, traz suas características. Temos os acomodados, os presunçosos, os arrogantes, os lutadores, e por aí vamos. A maioria só quer ser lida e não ler. Quer receber aplausos e não aplaudir. Quer ter, mas não quer fazer. Esse egoísmo e essa falsa comodidade o impede de enxergar alguns palmos adiante de si.

4- COMO A POETISA LUNA DI PRIMO VÊ O ATUAL MOMENTO DA POESIA BRASILEIRA?
RESP- Acredito que a poesia brasileira nunca passou por uma crise como acontece atualmente – se é que se pode chamar a situação de crise - quando muitos escrevem e poucos se encaixam na denominação poeta. Com o advento da autopublicação todo mundo se tornou escritor e/ou poeta. Porém, a definição de poeta é bem clara. E a definição de poesia? Poucas pessoas sabem ou aceitam. E estão todos no mesmo barco poetas e não poetas. Para leigos, leitores, como identificar a poesia nesse meio?

5- VEMOS POETAS ENALTECENDO O HAIKAI, O MINDIM ESTÁ INDO PELO MESMO CAMINHO?
RESP - Temos entre haicai e mindim, tantos bons anos; ambos possuem casas de opostas culturas. O haicai, embora, cada um faça da forma que entende e ninguém, realmente, saiba fazê-lo, já tem aceitação por qualquer poeta. O mindim é um bebê, poucos sabem de sua existência, porém, quem o sabe o enaltece; isso, digo em referência ao mundo, ao geral. Mesmo, em tais condições, muitos poetas brasileiros gostam e apoiam o mindim. São poetas atualizados, inteligentes e que sabem contar sílabas; esses acompanham a evolução do mindim. E eu os mantenho informados, também, como agradecimento pelo importante apoio que recebi e recebo. A questão do mindim é que ele deve conter exatamente duas sílabas, marcando ou não a tônica, que não é obrigatória, mas, também, não é proibida. E o haicai tem essa questão de sílabas meio confusa. Acredito que o mindim possa seguir os passos, em questão de reconhecimento - pelos poetas -não só do haicai, mas de todos os estilos que deram certo até hoje. Já foi reconhecido por uma editora americana que se ofereceu para publicar a Cartilha do Mindim na língua inglesa e já o fez. Isso é o maior reconhecimento de um estilo poético que geralmente, são grupos de poetas que se reúnem para publicar antologias daquele poema. No caso do mindim foi uma editora que se propôs à sua publicação e divulgação em língua mater. Melhor avanço, impossível.

6- COMO É SER CRIADORA DE UMA FORMA POÉTICA GENUINAMENTE BRASILEIRA?
RESP - É pra se ter orgulho da cria, ainda mais que é como disse você no início, assim que o apresentei: é 'brasileiríssimo'. Mas, também, tenho certeza que meus sentidos não conseguem captar toda a real importância desse ato. Só o futuro o dirá.

7- VEMOS NA SUA OBRA MUITOS ELEMENTOS DE CONTESTAÇÃO E AO MESMO TEMPO TAMBÉM MUITA POESIA ROMÂNTICA...COMO SE DÁ A DIVISÃO ENTRE A POÉTICA QUESTIONADORA E A ROMÂNTICA?
RESP - Essa divisão não acontece na realidade. São momentos que a inspiração nos proporciona. A poesia vem da ou na mesma forma. Posso terminar de escrever uma poesia romântica e escrever uma questionadora ou vice e versa.

8- COMO A POETISA VÊ A QUESTÃO DA POLITICA CULTURAL PARA A LITERATURA NO BRASIL?
RESP - Dispersa e praticamente inexistente. E enquanto teorizam se a Política Cultural deve ser vista como ciência, a Ciência da Política Cultural se encontra relegada. As artes todas não conseguem importância em atenção; imaginemos qual seria essa importância em relação à literatura. Quem são os grandes vendedores de literatura no Brasil? E a literatura brasileira vendida é a qual? E quanto vende? Não existe nada sistemático relativo ao assunto. Porém, a mídia tem nos trazido o panorama sobre a questão. Interesse econômico é o que prevalece, o restante fica para fazer volume.

9- FALE-NOS SOBRE OS SEUS LIVROS PUBLICADOS E PROJETOS EM ANDAMENTO?
RESP - O primeiro livro que publiquei foi o Sonetos ao Jovem, em conjunto com poetas Ineifran Varão, Dija Darkdija, Nivaldo Ferreira e Nelson Rodrigues, pedras preciosas da poesia. Depois foi a Cartilha do Mindim, pois a necessidade se fez. Pessoas que não tinham ou não podiam ter acesso à internet em qualquer momento, como professores, alunos, principalmente da zona rural, procuraram por livro de mindim. Mas não tinha como fazer um livro sem antes ensinar como fazer o poema e assim surgiu a Cartilha. Depois da Cartilha veio o livro Pérolas Japonesas no Brasil composto de haicais e tancas que já estava praticamente pronto. E quase ao mesmo tempo o livro Mindim. Nesse entremeio, exatamente no primeiro dia desse ano de 2014, recebi mensagem de uma editora americana interessada em editar a Cartilha do Mindim em língua inglesa com encargos financeiros e distribuição nas maiores livrarias e lojas especializadas do território americano, por conta deles. 'Primer Of Mindim' - um presente de ano novo, nunca esperado, foi mesmo uma surpresa. Em meio a milhares de pessoas e editoras que publicam textos, livros e demais todos os dias, ter um livro meu percebido e despertar interesse em editora americana, realmente, é para ficar feliz.Hoje, estou organizando livros de tudo que tenho armazenado e que estou compondo - porque a produção é constante - para publicação; depois disso, não sei...

10 - O QUE ACHA QUE OS POETAS PODEM FAZER PARA APROXIMAREM O PUBLICO DE SUAS POESIAS?RESP - Voltar-se para o público. Muitos poetas se acham dez, como se não dependessem do público para escoar sua produção. Se não há leitores, não há vendas.

11 - O QUE DESTACA NA SUA POESIA QUE MOTIVARIA O PUBLICO A LE-LA MAIS?
RESP - Eu escrevo para o público. Isso é o que o motiva a ler minha poesia. Tanto acontece que sou acompanhada por quem admira o que escrevo, recebo elogios gratificantes e engrandecedores, assim como, já sofri muitas agressões verbais e em 'poesias', e pessoas que me enviam emails, perguntando por que as quero mal, o que fizeram pra eu dizer o que digo, interpretando minhas poesias como se as tivesse escrito para elas, pessoalmente. Tem pessoas que respondem ao que escrevo, julgando ser para elas. Às vezes poesias que escrevi até antes de saber da existência de alguém e esse alguém vai ler e responde ou dá sua opinião a respeito do que escrevi, como forma de 'implicância'. Tudo isso por quê? Por que se vê no que escrevo. Então, acontece da pessoa se vitimizar ou caçar briga por conta do que escrevo; claro que não são todos, graças a Deus, mas os poucos dão muita dor de cabeça. Uns entendem quando questiono que motivo teria para escrever sobre quem nem conheço, mas, outros, acredito, são pessoas menos evoluídas, travam verdadeiras batalhas como me xingar publicamente, denegrir minha imagem, mentiras que inventam e fazem isso como resposta ao que dizem que eu faço com eles e nunca findam a perseguição. Porém, aprendi a não me não me importar com isso. Já sofri por conta disso, mas tanto mastiguei a questão, que conclui que a minha responsabilidade está no que escrevo e não no que sua leitura provocará; isso não tem como controlar.

12 - O QUE ACHA DE POSITIVO PARA A POESIA NAS REDES SOCIAIS E O QUE ACHA DE NEGATIVO, SE EXISTE?
RESP - Acredito que não só nas redes sociais, mas em todo o virtual. A internet veio aproximar interesses relativos não só à poesia, mas no geral. A poesia se beneficiou bastante com essa aproximação em todos os sentidos, uma vez que encurta tempo e caminho. Como negativo vejo a banalização da poesia; o acentuar sistemático do plágio e o tornar de tudo uma coisa comum. Acabaram-se os mistérios que envolviam poeta – poesia - leitor. Quando se trata das redes sociais ou comunidades essa aproximação se torna menos saudável e até prejudicial. Não pela instituição em si, mas pela variedade das relações e personalidades que mais são anônimas, mesmo usando o próprio nome. Todas as neuras recaem nas redes sociais sejam estas grandes ou pequenas comunidades. Os relacionamentos nunca são totalmente pacíficos e voltados para o objetivo a que se destina o local. No caso da poesia tem muito mais pessoas escrevendo do que poeta e escritor. E tudo 'vira' poesia. A poesia não é tudo que se vê ou lê e sim: é a profundidade do (Ser) (ser) como fenômeno inatingível. E nas redes sociais tudo isso é vulgarizado.

13 - FALE TUDO O QUE DESEJAR SOBRE POESIA?
RESP - É muita coisa que tenho para falar sobre poesia. Mas como é um ponto de vista crítico-analítico deixo para apreciação em meu livro POESIA que estou escrevendo. Esse assunto POESIA é muito assunto para uma entrevista, o que periga incorrer em erros.
Deixo meu obrigada pelo carinho da entrevista.

OBRIGADO LUNA DI PRIMO PELA BELA ENTREVISTA. BOM DEMAIS TE-LA CONOSCO NESTA ORDEM DOS POETAS DO BRASIL.COM CERTEZA..UMA ALEGRIA IMENSA.



EM MUNDO DE POESIA

Neste blog estarão os textos que escrevo para a Ordem dos Poetas do Brasil - OPB, no portal com o mesmo nome no Faceboock. EM MUNDO DE POESIA  é o nome da coluna que escrevo. Então, trago, inicialmente, meu texto de apresentação:


EM MUNDO DE POESIA





Por Luna Di Primo

Esse meu amor pela poesia me faz ir e vir entre contextos. De um lado meu contexto particular e de outro lado o contexto geral. Micro e macro têm que se equilibrar, para que haja harmonia nas ações. Estou a falar do meu tempo para minha poesia e do meu tempo para a Ordem. Uma vez assumido o compromisso há que se cumprir com dedicação. Assino, a partir dessa publicação, uma coluna que receberá artigos sobre temas diversos dentro da proposta desta Ordem.
Posso dizer do meu contentamento, uma vez que, há tempos, eu e Maurício de Azevedo (começamos essa conversa, ambos tínhamos esse interesse em promover a poesia e assim atingir  suas ramificações) visualizamos a possibilidade de um trabalho em conjunto em prol da poesia. A contar com adversos até agora, acredito que a partir daqui essa parceria pode se dar sem tropeços.
Firmei compromisso de uma a duas vezes ao mês trazer um artigo para publicação. Assim, espero contribuir para o crescimento desta Ordem.
Para quem não me conhece, sou Luna Di Primo, poetisa e escritora. Tenho esses livros publicados: Sonetos ao Jovem em parceria com mais 4 iluminados, talentosos e grandes poetas; Cartilha do Mindim, que ensina a compor o poema Mindim; livro Pérolas Japonesas no Brasil composto de tancas e haicais;  livro MINDIM com variados mindins e cadeias de mindins em diversos temas e a Cartilha do Mindim em edição americana para todo o território da língua inglesa.
A Ordem dos poetas do Brasil, idealizada e direcionada pelo poeta Maurício de Azevedo, torna-se o marco de importância real, porém, pede um trabalho em conjunto, por ser uma instituição criada em prol do coletivo. Tenho o pensar de que, se cada um investir um mínimo de tempo em colaboração, muito se fará de importante para a poesia e a consequência será belos dividendos à sociedade e ao poeta que colherá seus frutos. Então,batizada a coluna que assinarei, até o próximo EM MUNDO DE POESIA por Luna Di Primo em 17nov2014